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1.
Rev. latinoam. bioét ; 20(1): 123-146, Jan.-June 2020. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1144708

ABSTRACT

Resumen: En México habitan diversos grupos sociales, entre ellos se encuentra el pueblo indígena de los mixtecos, que en su mayoría se caracteriza por vivir en condiciones de extrema pobreza, situación que posibilita estados desfavorables de salud por las características sociales y físicas particulares. Además, estos grupos indígenas utilizan sistemas médicos propios, distintos al sistema biomédico. Cuando el Gobierno amplía su cobertura a estas comunidades se presentan dificultades debido a la incompatibilidad de sistemas médicos. Se ha observado que el uso de habilidades interculturales, tales como los componentes verbales valorativos y transcriptivos, favorece un ajuste entre los pacientes y los sistemas biomédicos de salud. Con el objetivo de revisar si los profesionales que prestan sus servicios a comunidades indígenas presentan habilidades interculturales, se llevó a cabo un estudio descriptivo, no experimental, y transversal para identificar el uso de componentes verbales interculturales por parte del equipo médico de la Unidad Médica Rural, ubicada en la comunidad de Dos Ríos, municipio de Cochoapa el Grande, Guerrero. Se observó la interacción equipo médico-paciente durante 6 meses, con un total de 103 consultas registradas. Asimismo, se contempló que los profesionales tienen un escaso uso de los componentes verbales interculturales y que no han incorporado estrategias que permitan el ajuste médico de los pacientes mixtecos al sistema biomédico. Los datos se analizan con relación a los aspectos bioéticos y de justicia social implicados en el comportamiento de las instituciones oficiales de salud.


Abstract: Mexico's inhabitants comprise various social groups and among them we find the indigenous people of the Mixtecos, who are mostly characterized by living in extreme poverty conditions, a situation that enables unfavorable health conditions due to their particular social and physical characteristics. Furthermore, these indigenous groups use their own medical systems, different from the biomedical system. When the Government extends its coverage to these communities, difficulties arise due to the incompatibility of medical systems. The use of intercultural skills, such as evaluative and transcriptional verbal components, has been observed to favor an adjustment between patients and biomedical health systems. With the aim of reviewing whether the professionals who provide their services to indigenous communities have intercultural skills, a descriptive, non-experimental, cross-sectional study was carried out to identify the use of intercultural verbal components by the medical team of the Rural Medical Unit, located in the community of Dos Ríos, municipality of Cochoapa el Grande, Guerrero. The doctor-patient team interaction was observed for 6 months, with a total of 103 registered consultations. Likewise, it was found that professionals have little use of intercultural verbal components and that they have not incorporated strategies that allow the medical adjustment of Mixtec patients to the biomedical system. Data was analyzed in relation to the bioethical and social justice aspects involved in the behavior of official health institutions.


Resumo: No México, há diversos grupos sociais, entre eles se encontra o povo indígena dos mixtecos, que, em sua maioria, é caracterizado por viver em condições de extrema pobreza, situação que possibilita estados desfavoráveis de saúde. Além disso, esses grupos indígenas utilizam sistemas médicos próprios, diferentes do sistema biomédico. Quando o governo amplia a cobertura dessas comunidades, são apresentadas dificuldades devido à incompatibilidade de sistemas médicos. Observa-se que o uso de habilidades interculturais, como os componentes verbais valorativos e transcritivos, favorece uma adaptação entre os pacientes e os sistemas biomédicos de saúde. A fim de revisar se os profissionais que prestam serviços a comunidades indígenas apresentam habilidades interculturais, realizou-se estudo descritivo, não experimental e transversal para identificar o uso de componentes verbais interculturais por parte da equipe médica da Unidade Médica Rural, localizada na comunidade de Dos Ríos, município de Cochoapa el Grande, Guerrero. Observou-se a interação equipe médica-paciente durante seis meses, com um total de 103 consultas registradas. A partir disso, foi verificado que os profissionais têm um escasso uso dos componentes verbais interculturais e que não incorporaram estratégias que permitam a adaptação médica dos pacientes mixtecos ao sistema biomédico. Os dados são analisados quanto aos aspectos bioéticos e de justiça social envolvidos no comportamento das instituições oficiais de saúde.


Subject(s)
Humans , Bioethics , Treatment Adherence and Compliance , Indigenous Peoples , Mexico
2.
Rev. latinoam. bioét ; 18(2): 195-209, jul.-dic. 2018.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-985652

ABSTRACT

Resumen El presente artículo tiene como objetivo analizar la situación que se presenta en la atención a la salud de los pueblos indígenas de México, considerando aspectos sociales y teóricos, así como las implicaciones a nivel bioético. Los pueblos indígenas tienen los peores indicadores de salud, por lo que el gobierno se ha planteado como meta construir instituciones médicas que brinden servicio a estos grupos sociales. Sin embargo, no se ha considerado que las culturas indígenas tienen sistemas médicos distintos, lo cual probabiliza una baja frecuencia de utilización, abandonos y poca adherencia terapéutica; además, se soslaya la preservación del conocimiento tradicional indígena, específicamente, de su medicina. La falta de reconocimiento de las diferencias en las realidades sociales del equipo de salud respecto de los pacientes indígenas es un problema bioético, ya que los programas gubernamentales no han considerado las diferencias culturales. Aunque la inequidad social favorece la falta de justicia en este ámbito, se propone enfocar los análisis a la interacción lingüística equipo médico-paciente indígena, considerando la importancia de promover un discurso que permita la comprensión del sistema médico del otro, más que uno que muestre valoraciones negativas. Esta posición podría aportar conocimiento y soluciones en Bioética.


Abstract This article aims to analyze the situation of healthcare of indigenous peoples in Mexico, considering social and theoretical aspects and bioethical implications. Indigenous peoples have the worst health indicators, so the government has set the goal of building medical institutions that provide services to these social groups. However, it has not considered that indigenous cultures have different medical systems, which entails low frequency of use, desertion and poor adherence to therapy. In addition, the preservation of indigenous traditional knowledge, specifically their medicine, is ignored. The health team's failure to recognize differences in social realities with respect to indigenous patients is a bioethical problem since government programs have not contemplated cultural diversity. Although social inequality favors injustice in this area, we propose to focus analyses on the medical team-indigenous patient linguistic interaction because of the significance of promoting a discourse to understand the other's medical system, rather than one that reflects negative opinions. This stand could provide knowledge and solutions to bioethics.


Resumo Este artigo tem como objetivo analisar a situação que se apresenta na atenção de saúde dos povos indígenas do México, considerando aspectos sociais e teóricos, bem como as implicações no âmbito bioético. Os povos indígenas têm os piores indicadores de saúde, razão pela qual o governo propôs como meta construir instituições médicas que ofereçam serviço a esses grupos sociais. Contudo, não foi considerado que as culturas indígenas têm sistemas médicos diferentes, o que justificaria uma baixa frequência de sua utilização, abandonos e pouca adesão terapêutica; além disso, ignora-se a preservação do conhecimento tradicional indígena, em específico de sua medicina. A falta de reconhecimento das diferenças nas realidades sociais da equipe de saúde a respeito dos pacientes indígenas é um problema bioético, já que os programas governamentais não consideram as diferenças culturais. Embora a inequidade social favoreça a falta de justiça nesse contexto, propõe-se focar as análises na interação linguística equipe médica-paciente indígena, considerando a importância de promover um discurso que permita a compreensão do sistema médico do outro, mais do que um que mostra avaliações negativas. Essa posição poderia contribuir com conhecimento e soluções em bioética.


Subject(s)
Humans , Bioethics , Treatment Adherence and Compliance , Indigenous Peoples , Mexico
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